segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013






FORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DO PETRÓLEO

     Por: Jonathan Correia Costa Pimentel
  
    FORMAÇÃO
      
              Ao longo de milhares de anos, restos de animais e vegetais mortos depositaram-se no fundo de lagos e mares e, lentamente, foram cobertos por sedimentos (pó de calcário, areia etc). Mais tarde, esses sedimentos se transformaram em rochas sedimentares (calcário e arenito). As altas pressão e temperatura exercidas sobre essa matéria orgânica causaram reações químicas complexas, formando o petróleo. A idade de uma jazida pode variar de 10 a 400 milhões de anos. Dessa forma, o petróleo está localizado apenas nas bacias sedimentares. Junto desse recurso mineral, encontram-se associados a água e o gás natural (metano e etano).
            Essa associação é devida, sobretudo, à tendência natural de acúmulo da água salgada gerada pelas formações geológicas para as partes inferiores de reservatórios de petróleo. Com métodos adequados e racionais de produção, é possível obtê-lo com teor mínimo de água salgada. Todavia, à medida que o campo vai sendo explorado, há a tendência de aumentar a proporção de água no óleo extraído.


     UTILIZAÇÃO
                  
           ANTIGUIDADE  
      
    

              A utilização do petróleo vem de épocas bem remotas. O petróleo era conhecido por diversos nomes, entre eles: betume, azeite, asfalto, lama, múmia, óleo de rocha. No Egito, esse óleo teve grande importância na iluminação noturna, na impermeabilização das moradias, na construção das pirâmides e até mesmo no embalsamamento de múmias. O petróleo era conhecido desde essa época, quando aflorava naturalmente na superfície. Alexandre, O Grande ficou maravilhado com o fogo que emanava de forma inextinguível do petróleo na região de Kirkuk (atual região do Iraque), onde atualmente há uma crescente produção petrolífera. Milênios antes de Cristo, o petróleo era transportado, vendido e procurado como útil e precioso produto comercial. No entanto, foi apenas no século XIX, nos EUA, que o petróleo teve seu marco na indústria moderna. Isso graças à iniciativa do americano Edwin L. Drake, que, após varias tentativas de perfuração, encontrou petróleo.



         ATUALMENTE
                
          
           Deve-se enfatizar que o petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos que apresentam diferentes massas moleculares e, consequentemente, diferentes pontos de ebulição. Os principais derivados costumam ser apresentados como frações diversificadas. Nas refinarias, o óleo bruto passa por uma série de processos até a obtenção dos produtos derivados, como gasolina, diesel, lubrificantes, nafta, querosene de aviação.
           
       O petróleo bruto (aquele que sai do poço) deve passar por uma separação de seus componentes. Essa separação pode ser bastante geral e fornecer as frações do petróleo, que são misturas de substâncias neles presentes e que têm pontos de ebulição relativamente próximos. O processamento do petróleo visando à obtenção de suas frações é realizado em refinarias de petróleo.


          
                      

           O processo utilizado para separar as frações do petróleo é a destilação. Essa separação envolve a vaporização de um líquido por aquecimento, seguida da condensação de seu vapor. Existem diferentes tipos de destilação: simples, fracionada etc. No caso do petróleo, é empregada a destilação fracionada, que é executada com a utilização de uma coluna de fracionamento. Nas refinarias, essas colunas são substituídas por enormes torres, chamadas de torres de fracionamento.






   REFERÊNCIAS

        MORIGAKI, Milton; et al. Salinidade em petróleo bruto: otimização de metodologia e proposta de um novo método para extração de sais em petróleo. Quimica Nova, Vol. 33, No. 3, 607-612, 2010.

           SANTA MARIA, L. C. de et al. Petróleo: um tema para o ensino de química. Química Nova na Escola. São Paulo: SBQ, n. 15, 2002

            PETROBRÁS. Disponível na Internet: http://www.petrobrás.gov.br. Acessado em: 18-02-2013. 

            PERUZZO, Francisco. Química: na abordagem do cotidiano, volume único. 3ed. São Paulo: Moderna, 2007. Pg. 568, 569.

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