domingo, 24 de março de 2013

Paracelso

Por Davi Rocha



 Paracelso nasceu em Ensiedeln, na Suíça. Seu pai era suabiano e sua mãe era suíça. Na infância, foi educado pelo seu pai, que também era alquimista e médico. Acompanhava-o nas caminhadas pelas montanhas e povoados, observando a manipulação de medicamentos. Aprendeu a gostar das plantas e ervas silvestres. Foi educado na Áustria e quando jovem trabalhou em minas como analista.
  Quando jovem, já instruido pelo pai, ao qual considevara além de instrutor, foi enviado aos cuidados dos monges do mosteiro de Santo André, na Savônia. Lá ele aprendeu sob a tutela dos monges e dos bispos Mathias Scheydt, de Rottgac e Mathias Schacht, de Freisingen e, especialmente de Eberhardt Baumgartner, tido como um dos alquimistas mais notáveis da época. Tendo concluido os estudos, e já no seu décimo sexto ano de permanência no mosteiro, ele foi enviado à Universidade de Basel e logo a seguir, foi instruído pelo abade de St. Jacob (Spanheim), em Wurzburgo, um dos grandes e célebres intelectuais da época, de nome Johann Trithemius.
  Foi educado na Áustria e quando adolescente trabalhou no laboratório e nas minas do judeu Sigismundo Fugger, em Schwatz, no Tirol, que, como Trithemius, foi também um grande alquimista. Lá Paracelso trabalhou como analista. Formou-se em medicina na Universidade de Viena em 1510, com dezessete anos de idade. Especula-se que ele tenha feito o seu doutorado na Universidade de Ferrara, em 1515 ou 1516.
  Viajou para vários lugares do mundo, em busca de novos conhecimentos médicos e insatisfeito com o ensino tradicional que recebeu na academia. Foi para o Egito, Terra Santa, Hungria, Tartária, Arábia, Polônia e Constantinopla procurando alquimistas de quem pudesse aprender algo. Ao passar pela Tartária, conhecido como Reino do Grande Khan, Paracelso conseguiu curar o seu filho.
   No retorno de Paracelso à Europa, seus conhecimentos em tratamentos médicos tornaram-no famoso. Ele não seguia os tratamentos convencionais para feridas, que consistiam em derramar óleo fervente sobre elas; se as feridas estivessem em um membro (braço ou perna), esperava-se que elas ficassem em gangrena para então amputar o membro afetado. Paracelso acreditava que as feridas se curariam sozinhas se o pus fosse evacuado e a infecção fosse evitada.
  Ele rejeitava as tradições gnósticas, mas manteve muitas das filosofias do Hermetismo, do neoplatonismo e de Pitágoras; de qualquer modo, a ciência Hermética tinha tantas teorias aristotélicas que a sua rejeição do Gnosticismo era praticamente sem sentido. Em particular, Paracelso rejeitava as teorias mágicas de Agrippa (Agrippa fora um dos outros discípulos de Trithemius) e Flamel. Ele não se achava um mago e desprezava aqueles que achavam que fosse.
  Paracelso foi um astrólogo, assim como muitos (se não todos) dos físicos europeus da época. A Astrologia foi uma parte muito importante da Medicina de Paracelso. Em um de seus livros, ele reservou várias seções para explicar o uso de talismãs astrológicos na cura de doenças. Criou e produziu talismãs para várias enfermidades, assim como talismãs para cada signo do Zodíaco. Ele também inventou um alfabeto chamado "Alfabeto dos Reis Magos" e esculpiu nos talismãs nomes angelicais.
  A distinta natureza da filosofia de Paracelso é consequência da visão cosmológica, teológica, filosofia natural e medicina à luz de analogias e correspondências entre macrocosmos e microcosmos. As especulações acerca dessas analogias tinham seriamente empenhado a mente humana desde o tempo pré-Socrático e Platônico e durante toda a Idade Média. Paracelso foi o primeiro a aplicar essas especulações para o conhecimento da natureza sistemática.
  Isso associado com a singular posição que ele assume no que diz respeito à teoria e à prática de aquisição de conhecimentos em geral, quebrou longe do ordinário lógico, antigo e medieval e moderno, seguindo as suas próprias linhas, e é nisto que muito do seu trabalho naturalista encontra explicação e motivação.
  Segundo Paracelso, se o homem, o clímax da criação, une em si mesmo todos os componentes do mundo em torno dele como minerais, plantas, animais e corpos celestes, ele pode adquirir conhecimento da natureza de modo muito mais directo e "interna" do que a forma externa de consideração dos objetos pela mente racional. O que é necessário é um ato de atração simpática entre o interior representativo de um determinado objeto, na própria constituição do homem e o seu homólogo externo. A união com o objeto é então o soberano meio de adquirir conhecimento íntimo e total. Esta não é alcançada pelo cérebro, a sede da mente racional. E é num nível mais profundo, à pessoa como um todo, que é dado o conhecimento. É o seu corpo astral que ensina o homem. Por meio do seu corpo astral o homem comunica com a supraelementrariedade do mundo astral. Astrum é o contexto que denota não só o corpo celestial, mas a virtude ou atividade essencial de qualquer objeto. Isto no entanto não é atingido num estado racional de pensamento, mas sim em sonhos e transes fortificados por força de vontade e imaginação.
  O que parece ser original em Paracelso, então, não é a teoria microcósmica em si mesma, nem a busca da união com o objeto, mas o emprego consistente desses conceitos como a ampla base de um elaborado sistema de correspondências na filosofia e medicina natural.
   A fama de Paracelso aumentou com as suas curas milagrosas e, após sua morte, a sua fama cresceu ainda mais. Um século depois, centenas de textos paracelsianos foram publicados, referindo-se quase todos a medicamentos químicos. No final do século XVI, existia já uma imensa literatura sobre a nova matéria médica. Devido ao facto de a abordagem médica de Paracelso diferir tanto daquilo que era aceitável até então, estabeleceu-se uma enorme confrontação entre os paracelsianos e o sistema médico oficial em vigor até então, confrontação aguçada pelo impacto provocado pelos humanistas, que desdenhavam das obras de Dioscorides e de Plínio, ambos muito populares no final da Idade Média, e enalteciam trabalhos menos conhecidos, especialmente os tratados de fisiologia e anatomia de Galeno. Muitos médicos seguidores de Paracelso eram alemães; na França, a confrontação foi mais agravada pelo facto de muitos médicos paracelsianos serem huguenotes (protestantes, partidários de Calvino); na Inglaterra, tal confrontação foi menos tempestuosa, tendo sido adotados os medicamentos químicos, que eram utilizados simultaneamente com medicamentos tradicionais galênicos.

Referências:
Hefner Alan G. Paracelsus . themystica.com. Página visitada em 20 de Março de 2013.
Wikipédia: Paracelso. http://pt.wikipedia.org/wiki/Paracelso Página visitada em 20 de Março de 2013

segunda-feira, 18 de março de 2013

                                                             RUTHERFORD
         
           Por: Jonathan Correia Costa Pimentel

  
          Ernest Rutherford nasceu em Nelson, Nova Zelândia, o quarto filho e segundo homem de uma família de sete filhos e cinco filhas. Seu pai, James Rutherford, um mecânico escocês, emigrou para a Nova Zelândia com toda a família em 1842. Sua mãe, nascida Martha Thompson, uma professora de inglês, com sua mãe viúva, também se mudou em 1855.    
      
          Ernest recebeu a sua educação em escolas públicas. Aos 16 anos entrou em Nelson Collegiate School. Graduou-se em 1893 em Matemática e Ciências Físicas na Universidade da Nova Zelândia. Após ter concluído os estudos, ingressou no Trinity College, Cambridge, como um estudante na investigação do Laboratório Cavendish sob a coordenação de J. J. Thomson. Foi na Inglaterra que Ernest estudou as radiações de Urânio e descobriu que eles apresentam duas naturezas, chamando-as de radiações alfa e beta. Uma oportunidade surgiu quando o lugar de professor de Física na Universidade de McGill, em Montreal ficou vago. Em 1898 ele partiu para o Canadá, para assumir o posto. No mesmo ano, foi nomeado professor de Física da Universidade de McGill, em Montreal, e em 1907 na Universidade de Vitória, Manchester.Nessa época, Ernest formulou a hipótese de que a radiatividade não se tratava de um fenômeno comum a todos os átomos, mas somente de uma certa categoria. Esses estudos resultaram o livro Radiatividade, verdadeiro marco na história do progresso científico.



          Apesar de ser um físico, recebeu o Nobel de Química de 1908, por suas investigações sobre a desintegração dos elementose a química das substâncias radioativas. De volta a Cambridge em 1919, Rutherford percebeu que a carga positiva de um átomo está concentrada no centro, num minúsculo e denso núcleo, introduzindo o conceito de núcleo atômico. Desenvolve, então, a moderna concepção do átomo como um núcleo em torno do qual elétrons giram em órbitas circulares. A liderança e o trabalho de Rutherford inspiraram duas gerações de cientistas. Baseado na concepção de Rutherford, o físico dinamarquês Niels Bohr idealizaria mais tarde um novo modelo atômico.
          
        Em 1910, Ernest Rutherford decidiu usar partículas alfa para analisar a estrutura dos átomos. Partículas pesadas e positivas – conhecidas como partículas alfa – foram aceleradas contra uma finíssima lâmina de ouro, com largura milhares de vezes menor que 1 milímetro. Rutherford acreditava que a alta velocidade dessas partículas permitiria que elas atravessassem a lâmina de ouro. Mas, o resultado foi o esperado. Depois de alguns meses e mais de 1 milhão de faíscas observadas, os cientistas mal acreditavam no que viam. É fato que a grande maioria das partículas alfa havia atravessado a lâmina sem desvios, como era esperado que ocorresse com todas. Mas, por que cerca de uma em cada 20 000 partículas tinha sido ricocheteada. Rutherford lançou, então, o modelo atômico nuclear. Por esse modelo, o átomo teria um centro denso e positivo e os elétrons orbitariam ao seu redor.



          Recebeu a Order of Merit em 1925 e em 1931 foi condecorado Baron Rutherford de Nelson, Cambridge, um título que foi extinto depois da sua inesperada morte, enquanto aguardava uma cirurgia de hérnia umbilical. Após tornar-se um Lord, ele só poderia ser operado por um médico também nobre (uma exigência do protocolo britânico) e essa demora custou-lhe a vida. Morreu em 19 de outubro de 1937 em Cambridge, e suas cinzas foram enterradas na Abadia de Westminster, perto das tumbas de Isaac Newton e outros grandes cientistas.




REFERÊNCIAS:

http://www.brasilescola.com/quimica/ernest-rutherford.htm. Acesso em 18/03/13.
http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/chemistry/laureates/1908/rutherford-bio.html. Acesso em 18/03/13.
CHANG, Raymond - Química Geral - Conceitos Essenciais, 4 ed. ; São Paulo : McGraw-Hill, 2006

domingo, 17 de março de 2013

A Teoria da Evolução



Charles Darwin

Um dos maiores cientistas de todos os tempos foi o grande naturalista inglês Charles Darwin. O grande feito de Darwin foi dar as bases da Teoria da Evolução, que explica da maneira mais satisfatória a existência de todos os seres vivos no planeta Terra.


Antes dele, a ciência já havia mostrado que a Terra não era o centro do universo. Com as descobertas de Charles Darwin um novo e definitivo golpe foi desferido nos dogmas religiosos e nos mitos de criação divina do cosmo e do ser humano. Se dependesse de seu pai, Darwin teria concluído os cursos de medicina ou teologia, mas o interesse do inglês por botânica o fez embarcar na expedição que o navio HSM Beagle fez para a América do Sul, numa missão de pesquisa científica. Foi durante essa viagem que ele fez as observações que o levariam a desenvolver a revolucionaria teoria da evolução das espécies. Suas conclusões mostravam que a humanidade era somente um passo a mais num processo evolutivo de sobrevivência e de seleção natural. Até hoje a ideia de que o homem descende do macaco é a mais ousada já desenvolvida pela ciência. A revolução que colocava o ser humano no seu devido lugar no universo, iniciada por Copérnico, estava concluída com a publicação de “Sobre a origem das espécies por meio da seleção natural”, de Charles Darwin.


Apesar das controvérsias, as ideias de Darwin impuseram-se ainda no século XIX e serviram de base para os modernos estudos de evolução genética. Darwin faleceu em 19 de Abril de 1882, ao que se sabe de doença de chagas, por ser picado por um inseto na América do Sul.

A Teoria Evolucionista afirma que:

As populações naturais de todas as espécies tendem a crescer rapidamente, pois o potencial reprodutivo dos seres vivos é muito grande. Apesar de apresentar enorme potencial de crescimento, as populações naturais mantêm tamanho relativamente constante em longo tempo. O crescimento das populações é limitado pelo ambiente (disponibilidade de alimento e locais de procriação, presença de inimigos naturais, parasitas, etc.). Conclui-se, então, que em cada geração, morre grande número de indivíduos, muitos deles sem deixar descendentes. Os indivíduos de uma população diferem quanto a diversas características, inclusive aquelas que influem na capacidade de explorar, com sucesso, os recursos naturais, e na de deixar descendentes. Conclui-se que os indivíduos que sobrevivem e reproduzem-se a cada geração são, preferencialmente, os que apresentam características que permitem maior adaptação às condições ambientais. Essa conclusão resume o conceito darwinista de seleção natural (ou sobrevivência dos mais aptos).
Grande parte das características apresentadas por uma geração é herdada dos pais. Conclui-se que, uma vez que, a cada geração, sobrevivem os mais aptos, é natural que os descendentes herdam as características relacionadas à aptidão para a sobrevivência, ou seja, para a adaptação. Em outras palavras, a seleção natural favorece, ao longo das gerações sucessivas, a permanência e o aprimoramento de características mais adaptativas
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Referências Bibliográficas:
BRASIL. Evolução do Homem - Conceitos da Teoria. Disponível em: http://www.allaboutscience.org/portuguese/evolucao-do-homem.htm. Acesso em  10 de Março, 2013.


Por: Thamyres Mayara Siqueira de Araújo


PIERRE CURIE E MARIE CURIE

Por Everlane S. Tenorio

    Marya Sklodowska, que posteriormente adotara o nome de Marie, quando foi morar com sua irmã em Paris conheceu Pierre e em 1985 eles se casaram, dando origem ao famoso casal Curie. À procura de um tema para sua tese de doutorado, Marie juntamente com Pierre se interessou nos trabalhos elaborados por Henri Becquerel, buscando entender através de pesquisas de onde eram provenientes as radiações observadas por Becquerel no minério de urânio.Para isso, instalaram em um lugar úmido da Escola de Física e Química em Paris, alguns instrumentos de detecção, incluindo alguns construídos por Pierre e seu irmão Jacques. O casal Curie conseguiu medir tais radiações, afirmando que eram uma propriedade intrínseca do elemento urânio. Sua intensidade era proporcional à quantidade de urânio presente na substância, não dependendo da combinação química, da fase de agregação, nem das condições exteriores.


  O casal Curie descobriu ainda que o urânio não era o único elemento que apresentava essa propriedade. Os sais de tório emitiam radiações semelhantes.
  Como resultado de todo esse longo trabalho, iniciado pelo físico alemão Röntgen, que teve prosseguimento com os trabalhos de Becquerel e de Pierre e Marie Curie, nasceu o estudo de um fenômeno que foi batizado de radioatividade por Marie. Por suas descobertas, Becquerel, Pierre e Marie Curie foram laureados com o prêmio Nobel de Física em 1903. 


  Pierre e Marie Curie foram ainda mais longe: em uma comunicação à Academia de Ciências, em 12 de abril de 1898, anunciaram que a pechblenda – um minério contendo óxido de urânio - era bem mais radioativo que o urânio metálico isolado. Isso significava que o minério continha, além do urânio, outro elemento radioativo. Conseguiram do governo austríaco uma tonelada de pechblenda, proveniente das minas de Joachimstal e, em julho de 1898, anunciaram que haviam conseguido isolar da pechblenda um metal que, na tabela periódica, seria vizinho do bismuto. Em homenagem à pátria de Marie, este novo elemento foi chamado de polônio. No final do mesmo ano, anunciaram a descoberta de outro elemento radioativo isolado da pechblenda – o rádio.
  Marie Curie passou mais quatro anos trabalhando com a pechblenda, até conseguir isolar uma quantidade significativa de rádio, determinar a massa atômica (226) e algumas de suas propriedades, como o fato de ser 1,4 milhões de vezes mais radioativo que o urânio. Em 1911, recebeu seu segundo Nobel, agora de Química, por essas últimas descobertas, este lhe foi conferido “pelos serviços prestados ao avanço da Química pela descoberta dos elementos rádio e polônio".


  Pierre Curie morreu, tragicamente, em 1906, após ter sido atropelado. Não se sabe ao certo as causas da morte de Marie Curie, dentre elas está a hipótese de morte por leucemia com 67 anos, em 4 de julho de 1934, provavelmente vítima das radiações a que ficara exposta durante grande parte de sua vida ou tuberculose em 7 de julho de 1934, em consequência das fortes doses de radiação a que ficou submetida durante os vários anos de trabalho em exposição às radiações.



Referências:

FARIAS, Robson Fernandes. As mulheres e o prêmio Nobel de química. In: Química Nova na escola, N° 14, novembro 2001. Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc14/v14a06.pdf>. Acesso em: 13 mar. de 2013.

XAVIER, Allan Moreira. ét al. Marcos da história da radioatividade e tendências atuais. In: Química Nova, vol 30, No. 1, 83-91, 2007, p.83-84. Disponível em: <http://quimicanova.sbq.org.br/qn/qnol/2007/vol30n1/18-RV05217.pdf>. Acesso em: 13 mar. de 2013.






sábado, 16 de março de 2013

Gilbert Newton Lewis


por: Thatiane C. dos santos rocha



Gilbert Newton Lewis nascido em 25 de setembro em 1875 em Weytmon, massachusetts, EUA.Estudou na universidade de Harvard e logo mais em Leipzig e Gottingem.Foi professor de físico-química no instituto de tecnologia de Massachusetts (1907a 1912).No ano de 1912 exerceu o cargo de professor de química e reitor na universidade da Califórnia até sua morte.No mesmo ano tornou se diretor no departamento de química, um renomado centro de pesquisa e ensino na universidade da Califórnia.
Dentre seus inúmeros feitos na ciência estão as reformas na forma do ensino da química - introduzindo um catalisador para a modernização da educação da química onde foi abraçado em todo Estados Unidos.Seus estudos sobre termoquímica e posteriormente seu livro, tornou se referência sobre o tema,além de introduzir conceitos como: fugacidade,atividade,coeficiente de atividade e força iônica nos estudos de físico-química.


Em meados do séc.XX, Gilbert Lewis rotula o termo ''grupo dos oito'' a relação entre ligação química e valência da estrutura eletrônica dos átomos (''os átomos de diferentes elementos estabelecem ligações químicas, doando, recebendo ou compartilhando elétrons, a fim de adquirirem a configuração eletrônica de gás nobre, isto é, com 8 elétrons na última camada ( ou com 2 eletróns na caso daqueles átomos que possuem apenas uma camada eletrônica, como ocorre no hidrogênio) que em seguida ganha o nome de octeto pelo físico químico Irving langmuir.
Em 1913, Lewis e William C. Bray expõem dois tipos de ligações químicas: a polar, onde há transferência de elétrons e a apolar que não ocorre transferência de eletróns. Passados 3 anos, Lewis publica o artigo onde expõem que a ligação química nada mais era que a compartilhação de pares de eletróns por dois átomos, que ficou conhecido como estrutura dos pontos de Lewis.

  
o conceito de ácido-base, estabelecido por Lewis em 1916, ampliou a definição de ácidos e  bases.Segundo Lewis ''Base é definida como um doador de par de eletróns e acido como um receptor de par de elétrons.''. Sua definição pode ser aplicada em diversas áreas como na química de coordenação.
  • Ácidos de Lewis( receptores de eletróns): BF3, ALF3 ou SO3 e outros.
  • Bases de Lewis( doadores de eletróns): NH3 e OH-




 Teoria das substâncias coloridas, radiação, relatividade,separação dos isótopos,água pesada,fotoquímica, fosforescência e fluorescência são algumas das contribuições de Lewis.Uma de suas principais colaborações foi dada,enquanto major,na primeira guerra mundial, onde trabalhou nos sistemas de defesa contra gases tóxicos. Durante anos Lewis foi indicado ao prêmio nobel de química e foi um dos primeiros estrangeiros eleito na academia de ciências da antiga União Soviética.Faleceu tragicamente aos 70 anos enquanto media a constante diéletrica do cianeto de hidrogênio(HCN) em 1946.





 
 


referências:
unicamp/canal cientifico, disponivel em 
http://lqes.iqm.unicamp.br/canal_cientifico/lqes_cultural/lqes_cultural_ano_intern_Gilbert_Lewis.html acessado em 14/3/2013.
wikipedia, a enciclopédia livre, disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Gilbert_Newton_Lewis acessado em 14/3/2013.